Jornal do Commercio: longa espera por hidrovia urbana
28 de agosto de 2017 |
CAU na Mídia
Para fugir dos quilômetros de engarrafamentos nas principais vias públicas da capital amazonense, há décadas se pensa em investir em uma mobilidade pelas águas dos rios do Amazonas. Além de ser mais barato, o transporte fluvial urbano é considerado o meio de deslocamento mais correto em relação ao meio ambiente e capacidade. Há três anos, a ideia de um modal fluvial chegou a ser implantada por uma empresa privada no bairro Colônia Antônio Aleixo, na zona Leste da cidade, mas a alternativa acabou logo após as viagens inaugurais. Desde então, não houve debates e nem avanços sobre o tema.
Na avaliação do presidente do CAU/AM (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas), Jaime Kuck, o uso do transporte fluvial urbano em Manaus, que inclusive já foi promessa de campanha de candidatos e emenda, é algo que carece de planejamento a longo prazo. “Precisamos pensar em diferentes modais de forma integrada e inserida em um Planejamento Urbano que considere os eixos viários que estruturam a cidade, às densidade, os diferentes usos e ocupações, a infraestrutura, os divisores de água, os fundos de vale e os vazios urbanos”, afirmou.
Além de desafogar parte do trânsito, o arquiteto comentou que esse tipo de projeto reduziria o estresse do usuário amazonense uma vez que de forma mais agradável, não enfrentaria horas de sufoco em ônibus lotados passando por vias de trânsito saturado e lento.”Também contribuiria com a redução das emissões de gases de efeito estufa por passageiro, exploraria um pouco mais nossa vocação histórica de utilização dos rios para o transporte. E ainda, alavancaria novas micro-economias, particularmente o turismo”, citou o especialista.
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Fonte: Jornal do Commercio
Publicado em 28/08/17